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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Amor ao próximo


"Eu quero amar como Tu amas. Me importar com os perdidos fazer obras maiores..."

É cantando essa música que me deparo com a preciosidade desse verso e paro pra pensar na responsabilidade que é entoar esse cântico.

Vivemos como se fosse o último dia, clamamos pelas bênçãos do Senhor como se sem nunca tivéssemos recebido nada das Suas mãos, quase que impondo condições para que o Criador nos faça prosperar.

Envolvido pela vida e o que ela pode me trazer me esqueço do que é mais importante, a ordenança dada não somente aos discipulos, mas estendida a todos que se achegaram ao ao Pai por intermédio de Sua graça redentora e do sacrifício de Cristo: "(...)ide a todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura;" (Marcos 16:15). Esqueço-me do valor que há em uma alma para Cristo, que devo ser a extensão do amor do Pai nessa Terra, terra onde se faz necessário pessoas amáveis, pacientes e bondosas, pessoas que não façam apenas boas obras, mas que traga esperança e conforto ao coração aflito e alívio ao cansado e ferido.

Mais do que nos encher de bens e nos cercar de conforto, Deus quer que façamos Sua vontade e permaneçamos debaixo das Suas mãos. Pra Ele é bem melhor te ver chorando aos pés d'Ele a te ver "alegre" se entregando à prazeres que destroem sua alma e banalizam seu corpo, templo do Espírito Santo de Deus. Mais que viver uma vida de profundo relacionamento com Cristo, Deus quer que o nome d'Ele seja proclamado aos quatro cantos da Terra, proclamado nas esquinas, ensinado nas escolas, transmitido em projetos sociais... Enfim, que o Reino se estenda e se estabeleça sobre nossas vidas e àqueles que nos cercam. A proclamação do evangelho é papel principal da Igreja, não pode se tornar segunda opção em nossas vidas, antes ser feito com toda vitalidade de jovens enquanto ainda a temos.

Nos omitimos muitas vezes acreditando na teoria de que o evangelho e o sacrifício da cruz fala por si só e não precisamos fazer mais nada senão cruzar os braços esperando que ele se espalhe enquanto nos deleitamos nas bênçãos  que Ele nos dá. É certo falar do poder que há nele, na soberania ou mesmo na imutabilidade do amor do Pai, mas isso não tira a responsabilidade que a nós foi dada para fazê-lo conhecido. Como egoístas, preocupados com nosso bem-estar, descompromissados com a vida perdida e que sofre pela falta de Deus.

A obra da cruz precisa ser apresentada às pessoas, "(...)a toda criatura" é meu vizinho que vive enganado pela religiosidade e cego por seus pecados e vícios, aos meus colegas de escola que vivem o "carpe diem", aos parente que tanto amo, mas sou incapaz de lhes mostrar um amor que pode muda a história de gerações e fazê-los viver uma vida plena.

O Evangelho sem a cruz de nada valerá, Jesus é peça principal, a ponte que nos liga a Deus e sua cruz a única forma de chegar ao Céu. Você, eu, jovens usados e ousados, geração levantada para fazer diferença e mostrar a uma geração corrupta, má e desesperançada que existe uma saída, há uma luz que brilha no fim do túnel, e essa luz brilha por nós. Vá até eles, cumpra seu dever.


Um grande abraço e semana abençoada.
Pedro Gomes

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Para que haja vida



E já dizia disse o poeta: “Só o que está morto não muda”, e como seres vivos e cheios de vitalidade, seguimos sofrendo mudanças a todo instante. Ontem mesmo éramos crianças, não nos importávamos com a nossa forma de vestir, falar. Hoje, quando olhamos no espelho nos vemos adultos, mais velhos, pessoas com certas responsabilidades. As coisas não são mais tão fáceis, não conseguimos mais entrar e sair dos lugares com tanta facilidade, e nesse momento também temos a oportunidade de descobrir e desvendar a arte dos relacionamentos sinceros e verdadeiros. Perdemo-nos em meio de tantos questionamentos, nos torturar com os nossos porquês que atravessam a infância, perduram a adolescência e não ausentes continuam a tirar nosso sono mesmo na juventude. E pra variar a mesma pergunta: “Como o tempo passou tão rápido?!”.


A vida é um ciclo e, como todo ciclo, se inicia e um dia se encerra, assim são as fases da nossa vida. Passamos por situações que não entendemos muito porque, mas sabemos que são coisas passageiras para que a glória do Senhor seja aperfeiçoada em nossas vidas. As mudanças nos incomodam e ao mesmo tempo nos atraem. Pra que haja vida é preciso mudar, para que a lagarta se transforme em uma linda borboleta ela se enclausura em um casulo. Não deve ser nenhum pouco confortável aquele lugar, mas ela sabe o que a espera; colocando-me no lugar dela, idealizaria esse momento desde muito pequena, o momento em que deixaria de me rastejar pelos galhos das plantas para tomar a forma de uma borboleta. A mudança, dolorosa e estranha, até torna-se um detalhe quando se foca em seu resultado e se tratando das mudanças que o Senhor traz às nossas vidas, nenhum esforço é maior do que os sonhos d’Ele sendo realizados através de mim.

Mesmo que mudemos e que as coisas que estão ao nosso redor não sejam mais as mesmas, e muitas delas independem da nossa vontade, existe algo muito maior que nossos planos, maior que o nosso gostar ou não, é o imutável amor do Pai. Esse amor que muda nossa sorte e dá brilho aos nossos olhos, é por esse amor que posso fazer planos, é nele que sou capaz de me adaptar às mudanças e entender que Ele sempre esteve no controle e tem o melhor pra mim.
“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” (Romanos 8:28)